quarta-feira, 24 de junho de 2015

A FAMÍLIA CRISTÃ


AS QUATRO ANCORAS DA FAMÍLIA CRISTÃ


Para atracar uma embarcação em qualquer porto é necessário uma ancora para passar a noite, examina-se cuidadosamente o local e as circunstâncias, como a sequência das marés, a profundidade das águas e a distância de obstáculos perigosos. Para que o navio permaneça firme e seguramente fundeado, dando aos passageiros a tranquilidade para seguir viagem no dia seguinte. Embora o navio esteja se deslocando quase imperceptivelmente ao menor vento e à correnteza subjacente. No entanto, o navio permanece firme e persistentemente restrito a um círculo fixo definido pelo comprimento da amarra e pela força da âncora.

A Âncora do navio, não é para ser baixada somente se uma tempestade se aproxima. Não, muitas vezes deve ancorar o navio como medida preventiva que o protegerá para que não se afaste rumo a águas perigosas nem seja lentamente impelido para a margem, enquanto os passageiros e tripulantes supõem estar em segurança. O propósito da âncora é proteger a embarcação e mantê-la em segurança num local desejado ou ajudar a controlá-la em condições climáticas adversas. No entanto, para cumprir esses propósitos vitais não basta ter âncora: ela precisa ser sólida e confiável e deve ser utilizada corretamente no momento e nos lugares certos. As pessoas e as famílias também precisam de âncoras, especialmente as famílias cristãs. 

As adversidades podem vir como fortes tempestades que nos desviam do curso e ameaçam arremessar-nos contra rochedos. Mas às vezes também corremos perigo quando tudo parece estar em segurança, com ventos suaves e águas tranquilas. Na verdade, podemos correr os maiores perigos quando começamos a ficar à deriva e o movimento é tão discreto que mal o notamos.

As âncoras precisam ser sólidas, fortes e bem conservadas para serem de serventia quando necessário. Além disso, devem estar ligadas a uma base capaz de suportar o peso de forças opositoras. O Evangelho de Jesus Cristo é a nossa base de segurança capaz de suportar as quatro as âncoras da família:


TEXTO: Atos 27: 29-31

1ª Fé.                  Hb. 11.1
2ª A Palavra.       Mt. 24:35
3ª A Oração.       Hb. 4:16; Jr. 3:33
4ª A Esperança.  Hb. 6:18-19

Fé: É Demonstrar o único tipo de fé aceita por Deus e que triunfará na pior das situações. Que crer nas realidades espirituais, que leva a justiça, que busca Deus, que crer na sua bondade, que tem confiança na sua Palavra, que obedece aos seus mandamentos, que vive segundo as promessas de Deus, que rejeita o espirito deste presente mundo mal, que busca um lar celestial, que abençoa a geração seguinte, que recusa os prazeres do pecado, que suporta a perseguição, que pratica poderosos atos de justiça, que sofre por amor a Deus, que não volta para as velhas práticas do mundo.

A Palavra: a linguagem de Deus na sua palavra é clara e inconfundível, como devemos proceder: devemos ouvi-la; compreende-la; louvar a Deus por meio dela; ama-la; fazer dela nossa alegria e deleite; aceitar o que ela nos diz; guardar em nosso coração; obedecer e viver de acordo com o que ela nos ordena; maneja-la corretamente e prega-la fielmente. Porque ela é: Criadora; Sustenta a Criação: Dá Vida Nova; Libera Graça; É a nossa Arma contra SATANÁS; Tem o Poder de nos JULGAR.

A Oração: Cheguemos, pois com confiança ao Trono da Graça. Porque Cristo se compadece das nossas fraquezas, sabendo que as nossas orações e petições são bem acolhidas e ouvidas. É do Trono da Graça que fluem o Amor, o socorro, a Misericórdia, o Perdão, o Poder Divino, o Batismo com o Espirito Santo e tudo que precisamos em todas as circunstancias, é que Cristo, agora, é nosso sumo sacerdote, conduzindo-nos até a presença do Pai Celestial, de modo que sempre podemos buscar ajuda de que carecemos. Então façamos como Jeremias recomenda, clamemos a Deus por coisas grandes e firmes para as nossas famílias.

A Esperança: A base da esperança do crente procede da natureza de Deus, de Jesus Cristo e da Palavra de Deus. Deus se revelou sempre fiel para o seu povo e de todos os males os livrou.  A plenitude da revelação do novo concerto em Jesus acresce mais uma razão para nossa esperança inabalável em Deus, pois Jesus veio para destruir as obras do Diabo. E por ultimo é na palavra de Deus que subsiste eternamente que podemos depositar nossa esperança, porque é impossível que Deus minta. Por isso temos esperança na graça de Deus e nos livramentos que ele nos oferece, nas tribulações desta vida presente, temos esperança que breve vem o grande dia em que lutas findarão, temos esperança da consumação da nossa salvação, temos esperança de uma morada eterna nos novos céus e terra, temos esperança da vinda gloriosa de nosso Jesus, temos esperança de recebermos a coroa de justiça e que seremos semelhantes a Ele. Pedro diz: estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós. I Pe. 3.15

Presbítero Marcílio Reginaldo

    

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