domingo, 14 de novembro de 2010

AD de Apodi. “76 anos Benção e Vitória"


Festa dia 27 de novembro de 2010
A historia da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Apodi, tem sido um marco referencial do evangelho em nosso município. O trabalho da Assembléia de Deus em Apodi RN iniciou no ano de 1934 quando o irmão Zequinha do Quixadá, vindo do Ceará celebrava culto no sítio Pau Ferrado, em Apodi, na residência do irmão Cícero Costa. No ano de 1940 o pastor João Vieira vinha ministrar a santa ceia para os poucos crentes da Assembléia de Deus em Apodi. O trabalho oficial da Assembléia de Deus em Apodi foi instalado no ano de 1960, quando o pastor José Juvêncio alugou um prédio na Rua Antônio Lopes Filho. O primeiro templo construído pela Assembléia de Deus no endereço atual à rua 1º de maio 203 foi construído pelo pastor Francisco Félix da Rocha e inaugurada em 20 de novembro de 1965. O pastor Félix criou o conjunto Lírio dos Vales.
De 19 de novembro de 1934 a a 18 de fevereiro de 2010, a AD de Apodi foi guiada por 10 Pastores, homens vocacionados por Deus para atuar nas terras áridas da região sob a influencia do catolicismo, foram pioneiros em trazer  uma mensagem cheia de unção e Pentecostes, responsável por salvação e transformação de vidas para fortalecer o exercito de Cristo. 
O 11º  Pastor, JAIME MARIANO DE AZEVEDO FILHO assume a Igreja Assembléia em Apodi no dia 18 de fevereiro de 2010.
A igreja evangélica Assembléia de Deus, em Apodi vem sendo um marco na história do evangelho, primando pelo cumprimento da doutrina bíblica e não se afastando dos ensinamentos que lhe são peculiares, sendo uma igreja que vem apresentando um amplo crescimento estrutural e sobre tudo com grandes conquistas espirituais concedida por nosso Senhor Jesus Cristo. 


O pastor Jaime Mariano, nestes 08 meses de trabalho visitou os trabalhos do campo de Apodi, reordenou as atividades de assistência aos membros e congregados; realizou o Impacto Jovem, que resultou em 28 decisões de almas para cristo, concluiu e inaugurou dois templos, a Congregação na comunidade do Sitio Arção e a Congregação de Peniel; reformou o ambiente interno da igreja revestindo de cerâmica e com nova pintura  nas paredes, reformou 02 banheiros, realizou o revestimento do piso na laterais do templo. Como resultado deste trabalho, aproximadamente 50 novos convertidos estarão descendo as águas batismais no dia   em que a AD de Apodi comemora 76 anos de Bençãos.

Pb Marcilio Reginaldo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

As Religiões são a 'porta larga' que conduz à perdição?




Os monges, padres, hindus e todos que procuram uma vida de ascetismo pessoal pensam alcançar a bem-aventurança prometida por Cristo despojando-se de bens materiais e dos prazeres. Porém, a verdade do evangelho demonstra que só é possível ao homem ser bem-aventurado após despojar-se da carne (natureza herdada de Adão), através da circuncisão de Cristo (...) As religiões são ‘pseudo’ caminhos que os homens pensam que conduz a Deus. Eles seguem os desvarios de seus corações enganosos, pois seguem por um caminho de perdição.

Sobre o Sermão do Monte o Dr. J. Dwight Pentecost, autor do Manual de Escatologia, escreveu: “A primeira bem-aventurança do Senhor está em Mateus 5: 3: ‘Bem-aventurado os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Só Deus é bem-aventurado. Ele é digno de receber benção em virtude de sua santidade absoluta, inalterável” Pentecost, J. Dwight, O Sermão do monte, Capítulo Os humildes de espírito, Ed Vida.

Não consegui abstrair (entender) a declaração do Dr. Pentecost. Só Deus é bem aventurado? ( Mt 5:11 ) Deus é digno de receber bênçãos? ( Jó 41:11 ) Quem abençoaria Deus?

Não há quem possa dar algo ou retribuir uma dádiva divina. Não há quem possa abençoá-lo, visto que só ele habita a eternidade e detém todo poder e concede dádivas às suas criaturas. É impossível o menor abençoar o maior, e quem é maior que o Altíssimo?

De modo enfático, o Dr. Pentecost reitera na seqüência que só Deus é digno de ser chamado bem aventurado ou bendito por aquilo que ele é em seu caráter.

Ora, Deus possui vários atributos, porém, dentre eles não encontramos a humildade. A humildade é pertinente ao homem. Humilde é aquele que reconhece suas limitações, e Deus não é limitado. Não encontramos qualquer referência a um Deus humilde. Antes, Ele é o que é. É o Eu Sou, e habita a eternidade.

“Só Deus é bem-aventurado” Idem. Se considerarmos que tal comentário refere-se a Cristo, como é possível Ele oferecer bem-aventurança aos seus ouvintes? Jesus apontou os seus discípulos como sendo bem-aventurados, o que contraria a idéia em destaque.

Vemos que a bem-aventurança é uma dádiva pertinente aos homens, e, por isso Jesus convida os seus ouvintes a aprenderem dele que é manso e humilde de coração "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas" ( Mt 11:29 ).

A mansidão da qual Jesus fez referência não diz de uma característica pertinente ao caráter ou comportamento humano. Antes a mansidão e a humildade de coração é uma característica pertinente à nova natureza do novo homem que é gerado em Cristo, que é semelhante à natureza de Cristo.

Somente os gerados de Deus são mansos e humildes de coração! Somente os que recebem poder para serem feitos (criados) filhos de Deus ( Jo 1:12 ), são criados em verdadeira justiça e santidade, recebendo a plenitude de Deus em Cristo ( Cl 2:10 ).

Sobre este aspecto da nova criatura (plenitude da divindade) João disse: “... porque, qual Ele é, somos nós também neste mundo” ( Jo 4:17 ). Ora, neste mundo não somos semelhantes a Jesus com relação ao corpo glorificado, ou seja, ainda não fomos revestidos da imortalidade. Porém, assim como ele é, nós também somos neste mundo: mansos e humildes de coração, isto porque aprendemos deste modo de Cristo “Se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus” ( Ef 4:21 ).

Sabemos que o homem gerado segundo a carne é ‘mentiroso’, pois a verdade encontra-se em Cristo ( Rm 3:7 ). Os filhos de Adão não possuem um coração manso e humilde, pois esta característica pertence tão somente aos filhos de Deus.

Os monges, padres, hindus e todos que procuram uma vida de ascetismo pessoal, pensam alcançar a bem-aventurança prometida por Cristo despojando-se de bens materiais e dos prazeres. Porém, a verdade do evangelho demonstra que só é possível ser bem-aventurado após o homem despojar-se da carne, recebendo a circuncisão de Cristo.

Só são bem-aventurados aqueles que recebem a Cristo por meio da verdade do evangelho (fé que uma vez foi dada aos santos), e descansam na proposta de vida eterna (fé ou descansar em Cristo). É por isso que Paulo diz que a justiça do evangelho descobre-se de fé em fé: a) a primeira fé refere-se à verdade do evangelho, e; b) a segunda fé refere-se a confiança do crente.

Ora, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Sem a ‘fé (evangelho) que uma vez foi dada aos santos’ é impossível confiar (fé) em Deus. Primeiro é preciso ouvir a verdade do evangelho (fé), para depois crer para salvação.

O Dr. Pentecost não incorreria no erro de afirma que só Deus é bem-aventurado se compreendesse a parábola dos dois caminhos. Para ele o caminho largo refere-se à doutrina dos fariseus: “Contrastando seu ensino como o dos fariseus, ele havia comparado o farisaísmo a uma porta muito larga pela qual muitas pessoas podiam entrar” Idem, Capítulo Alicerçado na Rocha.

Analisando a parábola dos dois caminhos “Entrai pela porta estrita. Pois larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela” ( Mt 7:13 -14), percebe-se que Cristo é a porta estreita, e o único caminho que conduz a salvação. Não há outro nome pelo qual devamos ser salvos.

Mas, seria a doutrina dos fariseus o caminho largo que conduz muitos a perdição? E quem não segue a doutrina dos fariseus, mas seguem outros posicionamentos religiosos ou filosóficos, porventura não teriam entrado no caminho largo?

Apontar sistemas religiosos ou pensamento filosóficos como sendo o caminho largo que conduz a perdição não condiz com a verdade que a parábola contada por Jesus busca ilustrar “Jesus refere-se à religião humana, como o ‘caminho largo’ e espaçoso” Pág. 158, Idem.

Ora, um interprete não pode prevaricar "Teu primeiro pai pecou, e os teus intérpretes prevaricaram contra mim" ( Is 43:27 ). Como os interpretes judeus prevaricaram? Ora, adotaram o mesmo posicionamento do Dr. Pentecost, uma vez que esqueceram que a porta larga é o primeiro pai da humanidade (Adão), e não as religiões.

As religiões são ‘pseudo’ caminhos que os homens pensam existir para alcançar a Deus. Eles seguem os desvarios de seus corações, mas é certo que trilham um caminho de perdição, pois entraram pela porta larga. É por isso que alguns dizem que todos os caminhos levam a Deus. Esquecem que existem somente ‘dois caminhos’, o que contrasta com a existência de inúmeras religiões.

A porta larga é Adão e o modo de entrar pela porta larga é o nascimento natural segundo a carne. A porta estreita é Cristo e o único modo de entrar pela porta estreita é nascendo de novo ( Jo 3:3 ).

Os fariseus prevaricaram porque acreditavam que eram filhos de Deus por serem descendentes de Abraão. Esqueceram do primeiro pai (Adão), e que em decorrência do nascimento carnal eram iguais a todos os outros homens: carnais e destituídos da glória de Deus.

Todos os homens juntamente se desviaram e tornaram-se escusáveis diante de Deus por causa do primeiro pai que pecou (Adão), mas os judeus se achavam abastados espiritualmente (privilegiados) por terem por pai Abraão. Tremendo engano!

O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente, e após pecar todos os seus descendentes foram destituídos da glória de Deus. De modo distinto, Cristo, o último Adão, é espírito vivificante, a porta estreita, e todos os que por ele ‘entram’ (nascem de novo), são filhos de Deus.

A parábola dos dois caminhos é um resumo da idéia contida no Sermão do Monte. Se não houver uma interpretação fidedigna de tal parábola, qualquer tentativa de interpretar o Sermão do Monte será um fracasso

estudobiblico.org

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Três Espécies de Pessoas

A Bíblia diz que há três espécies de pessoas:


1. O Homem Natural (aquele que ainda não recebeu a Cristo)

"O homem que não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente" (1 Coríntios 2:14)

VIDA CONTROLADA PELO "EU"
O "EU" no centro da vida.
CRISTO do lado de fora da vida.
Ações e atitudes controladas pelo "EU" , resultando em discórdias e frustrações.

2. O Homem Espiritual (aquele recebeu a Cristo e tem a sua vida dirigida pelo Espírito de Deus)
"O homem espiritual discerne todas as coisas" (1 Coríntios 2:15,16).

VIDA CONTROLADA POR CRISTO
CRISTO no centro da vida.
O "EU" fora do centro.
Ações a atitudes controladas por CRISTO, resultando em harmonia com o plano de Deus.

3. O Homem Carnal (aquele que já recebeu a Cristo, mas vive em derrota, porque confia em seus próprios esforços para viver a vida cristã)

"Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a crianças em Cristo. Dei-lhes leite e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições para isso. De fato, vocês ainda não estão em condições, porque ainda são carnais. Pois, visto que há inveja e divisão entre vocês, não estão sendo carnais e agindo como mundanos? (1 Coríntios 3:1-3)

VIDA
CONTROLADA PELO "EU"
O "EU" entronizado.
CRISTO destronado.Ações e atitudes controladas pelo "EU", resultando em discórdias e frustrações.


1. Deus Providenciou para nós Uma Vida Cristã Frutífera e Abundante
Disse Jesus: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente." (João10:10)
"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, vocês não podem fazer coisa alguma." (João 15:5)
"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei." (Gálatas 5:22,23).
"Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra" (Atos 1:8)

O Homem Espiritual - Algumas características pessoais resultantes da sua confiança em Deus:

É Cristocêntrico
É dirigido pelo Espírito Santo
Conduz outros a Cristo
Possui vida efetiva de Oração
Conhece a Palavra de Deus
Confia em Deus
Obedece a Deus
Amor
Alegria
Paz
Paciência
Bondade

Fifelidade
Mansidão
Domínio próprio

À medida que o cristão vai confiando no Senhor em todos os detalhes da sua existência e segundo a sua maturidade em Cristo, essas características se manifestam em sua vida. Aquele que está apenas começando a compreender o ministério do Espírito Santo não deve desanimar, se não é tão frutífero como cristãos mais maturos que já experimentaram esta verdade por um período mais extenso.

Por que a maior parte dos cristãos não está experimentando esta "vida abundante"?

2. O Homem Carnal não pode experimentar a vida cristã abundante e frutífera

O Homem carnal confia em seus próprios esforços para viver a vida cristã:
Ou ele não está informado a respeito do amor de Deus, seu perdão e poder ou se esqueceu deles (Romanos 5:8-10; Hebreus 10:1-25; 1 João 1; 1 João 2:1-3; 2 Pedro 1:9; Atos 1:8).
Tem uma experiência espiritual cheia de altos e baixos.

Não entende a si mesmo - deseja fazer o que é certo, mas não consegue.
Deixa de receber o poder do Espírito Santo para viver a vida cristã.
(1 Coríntios 3:1-3; Romanos 7:15-24; 8:7; Gálatas 5:16-18)

O Homem Carnal - Algumas ou todas as caracterísiticas seguintes identificam o cristão que não confia plenamente em Deus:

ignorância de sua herança espiritual
Incredulidade
Desobediência
Perda do amor para com Deus e com os outros
Vida pobre de oração
Falta de desejo de estudar a Bíblia
Atitudes Legalistas
Pensamentos impuros
Ciúmes
Inveja
Preocupação
Desânimo
Espírito de Crítica
Frustração
Falta de Propósito na vida

(A pessoa que se declara cristã mas continua na prática do pecado, deve compenetrar-se de que talvez não seja verdadeiramente cristã, de acordo com (1 João 2:3; 3:6, 9; Efésios 5:5). Clique aqui para obter a certeza de que você é realmente um cristão.

A terceira verdade, nos oferece a única solução deste problema...

3. Jesus prometeu a vida abundante e frutífera como resultado da plenitude (controle e poder) do Espírito Santo

A vida cheia do Espírito é a vida dirigida por Cristo, pela qual Cristo vive sua vida em nós e através de nós, no poder do Espírito Santo (João 15).

Uma pessoa se torna cristã através do poder do Espírito Santo, conforme João 3:1-8. Desde o nascimento espiritual de novo o Espírito Santo permanentemente no cristão (João1:12; Colossenses 2:9, 10; João14:16,17). Embora o Espírito Santo habite em todos os cristãos, nem todos os cristãos são cheios (vivem sob o controle e poder) do Seu poder.

O Espírito Santo é a fonte da vida transbordante (João 7:37-39).
O Espírito Santo veio para glorificar a Cristo (João 16:1-15). Quando alguém é cheio do Espírito Santo, ele é um verdadeiro discípulo de Cristo.
Antes de ascender aos céus, Cristo prometeu enviar-nos o poder do Espirito Santo para nos capacitar a fim de sermos suas testemunhas (Atos 1:1-9).
Então, como alguém pode ser cheio do Espírito Santo?

4. Somos cheios do Espírito Santo pela fé; Podemos, então, experimentar a vida abundante e frutífera que Cristo prometeu a todo cristão

Você pode ser cheio do Espírito Santo agora mesmo, se você:
Desejar sinceramente ser controlado e fortalecido pelo Espírito Santo (Mateus 5:6; João 7:37-39).
Confessar os seus pecados. Pela fé agradeça a Deus o fato de lhe haver perdoado todos os pecado - passados, presentes e futuros - porque Cristo morreu por você (Colossenses 2:13-15; 1 João 1; 2:1-3; Hebreus10:1-17).
Apresente cada área de sua vida a Deus (Romanos 12:1-2).
Pela fé tome posse da plenitude do Espírito Santo, de acordo com:

1. Sua Ordem - Seja cheio do Espírito Santo. "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito" (Efésios 5:18)
2. Sua Promessa - Ele responderá quando orarmos de acordo com Sua vontade. "E esta é a confiança que temos Nele, que, se perdirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos". (1 João 5:14,15)

A fé pode ser expressa através da oração…
Como orar com fé para ser cheio do Espírito Santo
Somos cheios do Espírito Santo pela fé. Entretanto, a verdadeira oração é um modo de expressar a sua fé. Sugerismo a seguinte oração:

"Querido Pai, eu preciso de Ti. Reconheço que tenho procurado dirigir a minha própria vida e como resultado, tenho pecado contra Ti. Te agradeço pelo perdão dos meus pecados através da morte de Cristo na cruz. Agora convido a Cristo para tomar novamente a direção da minha vida. Enche-me do teu Espírito como ordenastes que eu fosse cheio e como prometeste em Tua Palavra que farias se pedisse com fé. Peço isto no nome de Jesus. Como expressão da minha fé, agradeço-te agora por dirigir a minha vida e encher-me do teu Espírito Santo. Amém"

Esta oração expressa o desejo do seu coração ? Se é assim ore a Deus e confie em que Ele o encherá do Espírito Santo agora mesmo.

Como saber que você está cheio (sob o controle e poder) do Espírito Santo?

Você pediu a Deus que o enchesse do Espírito Santo ? Você sabe que está cheio do Espírito Santo agora? Baseado em que? (Na fidelidade do próprio Deus e Sua Palavra), (Hebreus 11:6; Romanos 14:22, 23.)

A nossa autoridade é a promessa da Palavra de Deus, a Bíblia, e não as nossas emoções . O cristão vive pela fé (confiança) na fidelidade de Deus e de Sua Palavra. O diagrama do trem, ilustra a relação entre fato (Deus e Sua Palavra), fé (nossa confiança em Deus e em Sua Palavra), e emoção (o resultado da nossa fé e obediência) (João 14:21).

A locomotiva correrá com o vagão ou sem ele. Entretanto, seria inútil o vagão tentar puxar a locomotiva. Da mesma forma, nós, como cristãos, não dependemos de sentimentos ou emoções, mas colocamos a nossa fé (confiança) na fidelidade de Deus e nas promessas de Sua Palavra.

Como andar no Espírito

A fé (confiança em Deus e em Suas Promessas) é o único meio pelo qual um cristão pode viver uma vida dirigida pelo Espírito Santo. À medida que você continua confiando em Cristo momento após momento:

Sua vida demonstrará mais e mais o fruto do Espírito (Gálatas 5:22, 23) e será cada vez mais transformado a imagem de Cristo (Romanos 12:2; 2 Coríntios 3:18).
Sua vida de oração e seu estudo da Palavra de Deus se tornarão mais significativos.
Você experimentará o Seu poder ao testemunhar (Atos 1:8).
Você estará preparado para o confronto espiritual contra o mundo (1 João 2:15-17); contra a carne (Gálatas 5:16-17); e contra satanás (1 Pedro 5:7-9; Efésios 6:10-13).
Você experimentará o poder de Deus para resistir a tentação e ao pecado (1 Coríntios 10:13; Filipenses 4:13; Efésios 1:19-23; 2 Timóteo 1:7; Romanos 6:1-16).

Respiração Espiritual

Pela fé você pode continuar a experimentar o amor de Deus e Seu perdão.
Se você percebe que algo em sua vida (atitudes ou ações) desagrada a Deus, mesmo que esteja andando com Ele e sinceramente deseje serví-lo, agradeça a Deus o perdão dos seus pecados - passados, presentes e futuros - mediante a morte de Cristo na cruz. Pela fé receba o amor e perdão de Deus e continue a ter comunhão com Ele.
Se você retomar o trono de sua vida através de algum pecado - o que é um ato definido de desobediência - respire espiritualmente.
Respiração Espiritual (exalando o que é impuro e inalando o que é puro) é um exercício de fé que permite a você continuar a experimentar o amor e o perdão de Deus.

1. Exale - confesse o pecado - reconheça que este pecado (ou pecados) é errado e desagrada a Deus e agradeça-lhe pelo seu perdão, de acordo com 1 João 1:9 e Hebreus 10:1-25. A confissão também envolve arrependimento - uma mudança de atitude que gera um mudança de ação.

2. Inale - submeta o controle de sua vida a Cristo e pela fé aproprie-se da plenitude do Espírito Santo. Confie em que agora Ele o dirige e fortalece de acordo com a ordem de Efésios 5:18, e a promessa de 1 João 5:14,15.

Transcrito.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Da simpatia - Autor: Adam Smith

Tradução e adaptação: Vítor João Oliveira
Original: Theory of the Moral Sentiments (1759) Nova Iorque: Dover, 2006, pp. 3-5.

Para supor quão egoísta possa ser o pior dos homens, há evidentemente alguns princípios na sua natureza, que lhe interessam relativamente à fortuna dos outros e que tornam a sua felicidade necessária para ele, embora ele nada daí retire a não ser o prazer de a ver. Deste tipo é a piedade ou compaixão, a emoção que sentimos por causa da miséria dos outros, quando ou a vemos ou a concebemos de uma forma bastante vívida. Que amiúde sentimos piedade da dor dos outros, é matéria de fato tão óbvia que não requer qualquer instância de prova; pois esse sentimento, como todas as outras paixões originais da natureza humana, não está de forma alguma confinada aos virtuosos, embora eles a possam sentir com uma sensibilidade mais refinada. O maior dos rufias, o mais duro violador das leis da sociedade, não está dela desprovido.

Como não temos experiência imediata sobre o que os outros homens sentem, não podemos formar idéia acerca do modo como elas são afetadas, a não ser supondo aquilo que sentiríamos nessa situação particular. Ainda que o nosso irmão esteja a ser torturado, e desde que nós próprios estejamos à vontade, os nossos sentidos nunca nos informarão sobre o que ele sente. Os nossos sentidos nunca puderam e nunca poderão arrastar-nos para fora de nós próprios, e só através da imaginação podemos formar qualquer idéia sobre quais são as suas sensações. Não pode essa faculdade ajudar-nos de outra forma que não seja representar para nós o que seriam as nossas sensações se estivéssemos nessa situação. São apenas as impressões dos nossos próprios sentidos, e não as dos dele, que a nossa imaginação copia. Através da imaginação colocamo-nos a nós próprios nessa situação, vendo-nos a nós próprios a sofrer esses mesmos tormentos, como que entrando no seu corpo e tornando-nos, em certa medida, a mesma pessoa que ele, e então formamos alguma idéia acerca das suas sensações, e até sentimos alguma coisa que, embora em menor grau, nunca será no seu conjunto como as dele. As suas agonias, quando as imaginamos nossas, quando as adotamos e as fazemos nossas, começam finalmente a afetar-nos e então estremecemos só de pensar no que estará a sentir. Sentir dor ou qualquer tipo de padecimento provoca em nós a mais extensa piedade, da mesma forma que conceber ou imaginar que estamos a sofrer provoca em nós a mesma emoção num certo grau, em razão direta da vivacidade ou do embotamento da recordação.

Que esta é a fonte da nossa identificação com a miséria dos outros, que é ao imaginar que trocamos de lugar com quem está a sofrer, que ou chegamos a conceber ou a ser afetados pelo que essa pessoa sente, pode ser demonstrado por bastantes observações óbvias, se é que não é suficientemente evidente por si. Quando vemos que um golpe apontado à perna ou ao braço de outra pessoa está quase a ser desferido, encolhemo-nos naturalmente e afastamos a nossa perna ou o nosso braço; e quando de fato é desferido, sentimo-lo de alguma maneira, e sofremos com ele do mesmo modo que sofre a pessoa a quem o golpe foi infligido. A multidão, quando está fixada no bailado de um enforcado, naturalmente contorce, dobra e balança os próprios corpos, como o vê fazer, e como sente que faria se estivesse nessa situação particular. As pessoas mais sensíveis e com uma constituição física mais débil, quando olham para as chagas e as úlceras que os pedintes expõem nas ruas, são capazes de sentir comichão e uma sensação de desconforto nas partes correspondentes dos seus próprios corpos. O horror que sentem com a miséria dos outros afeta essa parte particular neles próprios mais do que qualquer outra; porque esse horror decorre deles próprios conceberem o que sofreriam se fossem os desgraçados que observam e se a parte correspondente estivesse de fato afetada da mesma forma miserável. A simples força dessa idéia, mesmo que tênue, é suficiente para produzir a comichão e a sensação de desconforto referidas. Homens com uma compleição mais robusta, quando observam olhos desgraçados, sentem eles próprios uma certa aflição, que procede da mesma razão; esse órgão é mais delicado no homem mais forte, do que qualquer outra parte do corpo do mais fraco.

Nenhuma dessas circunstâncias que cria por si dor e piedade pode designar-se de simpatia. Qualquer que seja a paixão que emerge de qualquer objeto na pessoa em causa, uma emoção análoga nasce no peito de todo o espectador atento em decorrência da simples idéia da sua situação. A nossa alegria pela entrega daqueles heróis da tragédia e do romance que nos interessam é tão sincera como a nossa dor pela sua desgraça, e a nossa simpatia não é menos real pela sua miséria do que pela sua alegria. Partilhamos da sua gratidão para com os amigos fiéis que não os abandonaram nas suas dificuldades; e acompanhamo-los sinceramente no seu ressentimento para com os pérfidos traidores que os injuriaram, abandonaram e enganaram. Em toda a paixão de que é susceptível a mente do homem, as emoções do observador, que faz seu o caso particular de alguém, corresponde sempre àquilo que imagina ser os sentimentos de quem sofre.

Piedade e compaixão são palavras apropriadas para designar a nossa identificação com o sofrimento dos outros. Embora a simpatia talvez signifique originalmente o mesmo, pode agora, contudo, com bastante propriedade, ser usada para denotar a nossa identificação com qualquer tipo de paixão.

domingo, 16 de maio de 2010

Cuidado com o Fermento


À procura da verdade, no meio da confusão religiosa do Brasil

"Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus" (Mateus 16:6). Quando Jesus ofereceu estas palavras de advertência aos Seus apóstolos, ele se apoiou em milhares de anos de significado simbólico da palavra "fermento". Quando entendemos o uso deste termo na Bíblia, podemos ver algumas aplicações da sua advertência, que é importante para nossos esforços ao servir o Senhor.

O Fermento do Erro

Os usos simbólicos da palavra "fermento", na Bíblia, são geralmente negativos. O fermento freqüentemente representou o mal e o erro. Podemos traçar no Velho Testamento o desenvolvimento destes significados da palavra "fermento". O uso do fermento era proibido durante a Páscoa, a festa em que os israelitas comemoravam a libertação da nação judaica da servidão egípcia (Êxodo 12:15). De fato, os israelitas não tinham permissão para incluir fermento nos sacrifícios feitos a Deus. Em Levítico 2:11, Deus disse: "Nenhuma oferta de manjares, que fizerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, e de mel nenhum queimareis por oferta ao Senhor."

Baseando-se nesta tradição de que o fermento representava alguma coisa má, impura e inaceitável por Deus, Jesus e Paulo se referiram às falsas doutrinas como fermento. Jesus advertiu contra o fermento o falso ensinamento dos fariseus e dos saduceus (Mateus 16:12). Paulo disse que aqueles que tentavam persuadir os cristãos a voltarem à pratica da lei de Moisés espalhavam o fermento (Gálatas 5:4-9).

O fermento também representava a influência corruptora da imoralidade. Paulo se referiu ao problema da imoralidade sexual entre os cristãos de corinto em termos duros e perguntou: "Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" (1 Coríntios 5:6). Deixada sem correção, a ação do fermento da imoralidade pode se espalhar e corromper a congregação inteira.

Sacrifícios Sem Fermento

Exatamente como os filhos de Deus no Velho Testamento tinham que oferecer sacrifícios ázimos (isto é, sem fermento) e puros, hoje Deus espera que nossos sacrifícios espirituais sejam livres de impurezas. Para ajudar-nos a apreciar este fato, Deus nos deu o exemplo do sacrifício perfeito e sem pecado oferecido por seu Filho. Os cristãos de hoje celebram a Ceia do Senhor com pão asmo, porque este foi o que Jesus usou na comunhão-modelo com seus apóstolos. Quando consideramos o simbolismo do fermento, fica aparente que nenhum outro tipo de pão poder ser satisfatório. Cristo foi nosso sacrifício ázimo, sem pecado (1 Coríntios 5:7-8). Temos que imitá-lo e também sermos verdadeiramente sem fermento (1 Coríntios 5:7). Uma igreja que é sem fermento e pura não permite imoralidade ou falso ensinamento (1 Coríntios 5:9-13).

A Importância de Ser Moralmente Sem Fermento

Nossa sociedade é, infelizmente, cheia do fermento de imoralidade. A desonestidade, a cobiça e a sensualidade têm corrompido as vidas de inúmeras pessoas e ameaçam cada um de nós, todos os dias. Os jornais estão cheios de relatos da corrupção no Governo. As revistas e os filmes tiram lucro da exploração do pecado sexual. Jesus nos chama para sermos luzes e para mudar este mundo escuro e corrompido (Mateus 5:14-16).

Porém, muitos que afirmam estarem seguindo Jesus estão ignorando esta determinação. Enquanto proclamam estão se atualizando com um mundo em mudança, algumas igrejas vão aprovando certas práticas claramente condenáveis, como o adultério (Lucas 16:18) e o comportamento homossexual (Romanos 1:26-27; 1 Coríntios 6:9-11). Onde Jesus exigia santidade, estas igrejas modernas a substituem por uma atitude tolerante que aceita, o câncer mortal do pecado e encoraja a morte espiritual eterna (Romanos 6:23). O fermento está agindo, corrompendo os justos.

O Fermento do Erro

A Importância de Ser Doutrinariamente sem Fermento O evangelho que Jesus revelou (através do trabalho do Espírito Santo), para guiar seus seguidores, era puro. Agora, depois de dois mil anos, ainda podemos apreciar a pureza e a simplicidade da doutrina que ele revelou no Novo Testamento. Mas muitas pessoas não se contentam em aderir a esta verdade pura e não fermentada. Séculos depois do trabalho de Jesus na terra, os homens começaram a misturar o evangelho com outros elementos, criando uma ímpia mistura de doutrinas corruptas. A palavra "sincretismo" descreve esta tentativa de misturar idéias que são contraditórias.

O desenvolvimento do catolicismo na Ásia e na Europa ilustra esta tendência perigosa. Quando o catolicismo se tornou a religião oficial do Império Romano ficou mais fácil incorporar as falsas religiões à "nova" fé do que converter verdadeiramente os adoradores de ídolos. Uma ilustração clara deste fermento doutrinário ocorreu no ano 432. Em um concílio, em Éfeso, representantes de várias igrejas determinaram declarar que Maria era a Mãe de Deus. Nessa cidade, conhecida por sua adoração de uma divindade feminina, Maria foi "elevada" por um concílio humano a ser conhecida como a Mãe de Deus. Em vez de enfrentar diretamente o pecado de adorar Diana (como Paulo havia feito quatro séculos antes, veja Atos 19:26-29), este concílio adotou a adoração a Diana na prática da igreja, disfarçada de veneração a Maria. Com o passar do tempo, esta exaltação a Maria levou ao desenvolvimento de um completo sistema de crenças sobre a mãe de Jesus, sem qualquer fundamento bíblico. O fermento da falsa doutrina estava se espalhando.

O ambiente religioso do Brasil ilustra esta mesma tendência. A crença religiosa de muitos brasileiros é uma mistura de catolicismo, superstições tribais de índios nativos e idéias religiosas trazidas da África. Muitos dos "santos" honrados hoje nada mais são do que falsos deuses, aos quais foram dados nomes católicos e incorporados em um sistema confuso onde a distinção entre verdade e erro está apagada.

Nas décadas passadas, mais fermento foi espalhado por várias igrejas protestantes. Uma nação mundialmente conhecida pelo seu espiritismo tem muitas pessoas que acreditam em experiências subjetivas e rejeitam a idéia de que Deus revelou um padrão absoluto de verdade. O amplo crescimento do pentecostalismo é desenvolvido, parcialmente, sobre esta confusão. Supostos milagres ("trabalhos!") feitos pelos maus espíritos são substituídos pelos milagres que se dizem operados pelos pregadores. Satanás aparentemente cede seu lugar ao Espírito Santo, mas o que acontece mesmo é a expansão das doutrinas contraditórias. No Novo Testamento, o Espírito Santo deu poder a homens santos para realizarem maravilhosos milagres e confirmar a verdade do evangelho falado. Hoje em dia, dúzias de igrejas que ensinam doutrinas conflitantes dizem estar manifestando os sinais do céu! Paulo disse que devemos rejeitar tais novas e contraditórias mensagens e contentar-nos com as mensagens já reveladas 1900 anos atrás! Ele advertiu os Gálatas: "Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema" (Gálatas 1:9). É uma triste ironia que o Espírito da Verdade (João 14:17) tenha sido transformado no autor da confusão e da incerteza. O fermento do falso ensinamento continua se espalhando.

O Que Devemos Fazer?

O entendimento desta tendência humana para corromper o que é bom e justo, nos auxiliará a encontrar nosso caminho na travessia da confusão dos erros humanos, e chegar à verdade revelada por Deus. Em cada encruzilhada temos que insistir na resposta à pergunta que Jesus fez aos chefes religiosos espalhadores do fermento, no seu tempo: ". . . do céu ou dos homens?" (veja Mateus 21:25). Com este teste, poderemos seguir a inspirada determinação de Paulo: ". . . julgai todas as cousas, retende o que é bom; abstende-vos de toda a forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22). O fermento humano tem que ser rejeitado, quando nós seguimos "o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6).

por Dennis Allan

quarta-feira, 28 de abril de 2010

DEZ MOTIVOS PARA NÃO DESISTIR

O que é desistir? A palavra vem do latim “desistere”, que significa não prosseguir, renunciar. Quando aceitamos o Senhorio de Jesus sobre nossas vidas, temos de abrir mão de muitas coisas, dando lugar a novas atitudes, novos pensamentos, enfim, dando lugar ao NOVO HOMEM. A Bíblia nos dá inúmeros motivos, pelo qual jamais devemos desistir e tenho tomado posse de alguns deles para conseguir superar as dificuldades quando as mesmas me sobrevêm:
Primeiramente creio na fidelidade de Deus nas sua promessas e palavras. Samuel 22:31 “Quanto a Deus, o seu caminho é perfeito, e a palavra do Senhor é fiel; é ele o escudo de todos os que nele se refugiam”. Mesmo quando sou ridicularizado, maltratado, procuro lembrar o que Jesus falou em Mateus 10:22 “E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.” Muitas vezes fico pensando na fé que Abraão teve para que com quase 100 anos crer na promessa de Deus para sua vida. Gn 17:16, talvés até tenha sido ridicularizado, mas ele creu, e assim conquistou o seu legado.

Muitas vezes somos questionados, e a bíblia me mostra que Deus é um Deus que usa as coisas tolas para confundir as sabias, assim como foi com o profeta Amós, homem simples, mas que não temeu ao poderoso sacerdote Amazias. Amós 7: 14 e 15.Gosto de lembrar do livro de Rute, quando Elimeleque e sua esposa Noemi saem de Belém (que significa Casa do pão), e vão procurar alimento em outras terras. (Rute 1:1 e 2)
E penso, o que encontrarei longe da Casa do Pão? Sim, que farei longe da Casa de Deus?

Por muitos anos temi o mal e buscava maneiras de fugir dele, mas agora acredito no que está escrito em Rm 12:21 “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”
Porque tenho de alcançar um objetivo na minha vida: Ap. 12:17 “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.”

Porque nada pode me afastar do amor de Deus: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 8:38,39) Porque Jesus veio me resgatar: [Porque o Filho do homem veio salvar o que se havia perdido.] Mateus 18:11.Finalmente o maior de todos os motivos, é que não posso rejeitar um amor como este: Jô 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.


terça-feira, 27 de abril de 2010

A Questão da Felicidade e da Virtude segundo a Filosofia

Marcilio Reginaldo*

É conhecido que a construção da filosofia política se faz a partir do princípio aristotélico do animal político. O homem contempla a felicidade a partir de bens materiais e a eles são incorporados valores, principalmente sentimental, pois sendo apenas um objeto antes sem valor ele passa a satisfazer as necessidades humanas, assim nos remete lembrar o homem primitivo que vivia em grupos e suas necessidades se contemplavam na caça e na pesca tudo era dividido coletivamente numa convivência saudável sem intrigas ou individualismo, ou seja, as virtudes dentre elas: a temperança, a coragem, a justiça, eram desenvolvida transformando o homem num ser passível, bom e feliz. Mas do ponto de vista histórico as descobertas vai se confirmando e as necessidades de consumo antes “inexistente” passam a ser insubstituível, isto é, a cada dia lançamento são criados aumentando a vontade de possuir o que já se tem, gerando assim uma sociedade contraditória, individualista, pois não são toda as pessoas que podem participar ativamente do meio consumista, a realidade existente é: parte da população brasileira vive em péssimas condições de vida enquanto outros desfrutam de uma vida de prazer e até supérflua no sentido de consumir bens materiais exacerbadamente, o homem passou a pensar apenas no seu próprio bem ou felicidade sem se preocupar com o outro como diz Aristóteles (1979):

[...] entendemos a felicidade, considerando-a, além disso, a mais desejável de todas as coisas, sem contá-la como um bem entre outros. Se assim fizéssemos, é evidente que ela se tornaria mais desejável pela adição do menor bem que fosse, pois o que é acrescentado se torna um excesso de bens, e dos bens é sempre o maior o mais desejável. A felicidade, portanto, algo absoluto e auto-suficiente, sendo também a finalidade da ação (p.55).

A felicidade para o autor é o bem mais desejável de todas as coisas, concordamos com ele, mas essa felicidade se torna passageira atualmente, pois as pessoas são felizes momentaneamente, ou seja, quando elas conseguem o que estão desejando são felizes do contrário são infelizes ou não estão bem. Assim significa dizer que é a felicidade para ser absoluta é um tanto impossível, pois não conquistamos tudo que queremos apesar de sempre estarmos trilhando novos objetivos de vida que se alcançados satisfazem nosso ego e nos tornamos feliz por mais uma conquista, mas na sociedade que se vive o homem não está satisfeito com suas realizações, sua busca constante em se promover e adquiri reconhecimento dá lugar ao egoísmo e individualismo ao invés de ser as virtudes da solidariedade, justiça, a exemplo: se observamos essa idéia na prática iremos perceber que muitas pessoas tem várias ocupações e até empregos enquanto outros vivem anônimo no mercado de trabalho informal, isso parte de várias condições e oportunidades que uns tem e outros não, mas seguindo nessa visão de que a felicidade é alcançada através de bens materiais muitas pessoas se tornam infelizes e não vive bem, concordando com Aristóteles (1979):

O homem feliz vive bem e age bem, pois definimos praticamente a felicidade como uma espécie de boa vida e boa ação, as características que se costuma buscar na felicidade também parecem pertencer todas à definição que demos a ela. Com efeito, alguns identificam a felicidade com a virtude, outros com a sabedoria prática, outros com a sabedoria filosófica, outros com estas, ou uma destas, acompanhadas ou não de prazer; e outros ainda também incluem a prosperidade exterior (p.57).

Assim entendemos que no pensamento do autor o homem que é feliz vive bem e age bem, se partimos do ponto de vista que se ele é contemplado com o que ele buscou de objetivo ele é feliz se não é infeliz e por isso não vive em paz e não age bem com outras pessoas, já que o autor frisa que “a felicidade é como uma espécie de boa vida e boa ação”, ele também relata que a felicidade pode ser entendida e vivida de acordo com a definição das pessoas ela pode ser adquirida pelo prazer ou não, pode ser identificada com a virtude ou pela sabedoria prática, filosófica ou como colocamos através da prosperidade exterior e material.

Nesse sentido citamos a virtude da temperança que o homem tem que se desfazer dos excessos vícios e paixões, se torna difícil exercer essa virtude já que estamos numa sociedade consumista e repleta de prazeres assim como cada pessoa determina ou define a exemplo: muitas pessoas sentem prazer de ir a festas, consumir bebidas exagerada, comprar excessivamente, se torna complicado ser moderado e controlar essas chamadas “paixões”, como ressalta Aristóteles (1979): [...] uns tornam-se temperantes e calmos e, outros intemperantes e irascíveis [...] (p.68).

Assim entendemos que os vícios e desejos dominam o ser humano, fazendo com que o individuo fique aprisionado em objetos ou prazeres que podem trazer o bem ou o mal, seguindo a perspectiva do que pode ser bom para uns pode ser ruim para o outro ou vice versa. Os jovens em particular devem adotar a virtude da temperança, tentar a todo custo suprimir os desejos e prazeres, ou seja, se libertar dos excessos e tentar viver uma vida equilibrada, pois para viver feliz e bem não é preciso está envolvido apenas em eventos, consumir em exagero, mas o controle das vontades é importante, porque como visto parte da população não vive de forma igualitária desse meio de prazeres devido à falta de condições financeiras surgindo assim outras formas de se inserir a exemplo: muitos jovens, crianças e adultos se envolvem no mundo da criminalidade com o objetivo de possuir algo que antes não podia comprar por isso o ser humano não é perfeito, e sim falho e diferente, pois não pensamos igual a ninguém como diz Aristóteles (1979):

Numa palavra: as diferenças de caráter nascem de atividades semelhantes. É preciso, pois, atentar para qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode aquilatar a diferença de caracteres. Não é coisa de somenos que desde a nossa juventude nos habituemos desta ou daquela maneira. Tem pelo contrário, imensa importância, ou melhor: tudo depende disso (p.68).

Esse pensamento do autor pode compreender que nossos atos dependem da nossa educação, assim a família se torna a base de construção e formação como sujeito, mas não dispensamos que embora seja uma lar repleto de “felicidade” muitos jovens seguem o caminho da criminalidade, das drogas até mesmo pessoas que são de classe média e alta estão nesse patamar.

Mas como nada é perfeito e os prazeres e paixões podem também advir de dor como frisa Aristóteles (1979):

Se as virtudes dizem respeito a ações e paixões, e a cada ação e paixão é acompanhada de prazer ou de dor, também por esse motivo a virtude se relacionará com prazeres e dores [...] mas é em razão dos prazeres e dores que os homens se tornam maus, isto é, buscando-os ou evitando-os [...] por isso muitos chegam a definir as virtudes como certos estados de impassividade e repouso; não acertadamente, porém, por que exprimem de modo absoluto, sem dizer “como se deve”, “como não se deve”, “quando se deve ou não se deve” e as outras condições que se pode acrescentar (p.69).

Entendemos que os homens se tornam maus em razão dos prazeres e dores, mas se refletir-mos quando existe felicidade o homem se torna justo em praticar o bem para o próximo como diz Aristóteles ele vive bem e age bem, mas como na vida tudo não é perfeito as dores se tornam conseqüência de desprazeres vividos ou não por isso precisamos de coragem outra virtude importante que o ser humano precisa adquirir.

Na sociedade atual vivemos um dilema ter coragem para descobrir e denunciar as fraudes, corrupções é sinônimo de viver poucos dias, pois os detentores do capital dominam os mais fracos, isso porque é uma utopia alcançar-mos uma sociedade igualitária que todos tenham acesso as riquezas materiais e meios produtivos, sempre existirá os corajosos economicamente, politicamente, e os corajosos para trabalhar a serviço desse poder, a mentira na sua maior parte permanece, como se todos vivessem num “conto de fada”. Como cita Aristóteles (1979):

A temperança e a coragem, pois são destruídas pelo excesso e pela falta e preservada pela mediania. [...] é igualmente no que toca a coragem, pois é habituando-se a desprezar e arrostar coisas terríveis que nos tornarmos bravos, e depois de nos tornarmos tais, somos mais capazes de lhes fazer frente (p.69).

A coragem pode ser entendida como um ciclo, isto é, vem à coragem de se expressar e o medo das conseqüências que poderá acontecer, Por mais que algumas pessoas rompam com o tradicionalismo tanto de omitir fatos ou dizê-los publicamente mais as circunstancias advindas são mais importantes para serem pensadas ou nos prejuízos que poderiam acontecer para o declarante já que para ter coragem de falar algo que comprometa alguém precisa coragem maior para assumir e mostrar provas dessa verdade. Nessa visão a virtude dá justiça se faz presente o que seria um homem justo ou faz dele justo? Para Aristóteles (1979):

Por conseguinte, as ações são chamadas justas e temperantes quando são tais como as que praticaria o homem justo ou temperante; mas não é temperante o homem que as pratica, e sim o que as pratica tal como o fazem os justos e temperante. É acertado, pois, dizer que pela prática de atos justos se gera o homem justo, e pela prática de atos temperantes, o homem temperante; sem essa prática, ninguém teria sequer a possibilidade de tornar-se bom (p.71).

Como vivemos numa sociedade contraditória essa justiça ou o homem justo e bom poderá se concretizar se a fizer-mos, por um lado concordamos que temos que fazer justiça diante das injustiças, mas há contradições, pois, muitas vezes ela não depende da nossa sentença, mas das autoridades que podem julgar os crimes, por exemplo, com outro olhar, condenando ou absorvendo o réu, essa análise é entendida juridicamente, mas e as injustiças cotidianas? Com relação às políticas sociais na Saúde, Assistência social e Previdência, que o Estado direciona verba para atender as necessidades mínimas da população em situação de vulnerabilidade, mas com o avanço do capitalismo o Estado neoliberal restringe o direito dos cidadãos em desfrutar uma saúde de qualidade, educação, lazer: apresentando assim uma saúde pública sucateada, faltando infra-estrutura, e recursos materiais para ofertar o direito universal para todos, será que o Estado está sendo justo com a população que paga imposto e é cidadão de direito? Sponville (1995) salienta: “justo é o que é conforme a lei e que respeita a igualdade e o injusto o que é contrário a lei e o que falta com a igualdade” (p.72).

Em partes concordamos o que é justo é está contido na lei ou norma que rege a cidade, país, assim diz que todos somos iguais perante a lei, ou o homem e a mulher tem direitos democráticos na sociedade, podemos dizer que os fatos se contrapõem na prática, na primeira podemos falar sobre o preconceito contra negros, homossexuais, e no segundo a diferença imposta para as mulheres no sentido que elas não podem trabalhar fora de casa, ou em funções que o homem desempenha.

Seguindo esse pensamento é concordar que a lei é cumprida apenas para os crimes cometidos por pessoas que estão na classe inferiorizada socialmente, já que os grandes corruptos estão no poder e não são punidos como deveriam. Mas para se fazer justiça é preciso coragem, assumir a causa e seguir com o pensamento de desvendar as injustiças camufladas, concordando com Sponville (1995): “felizes os famintos de justiça que nunca serão saciados” (p.95). Embora as conseqüências sujam mais a justiça contida na verdade tem que prevalecer. Todo ser humano independente de classe social, raça tem que adotar o censo de justiça apesar dos diversificados pontos de vista, o que é justo para um pode ser injusto para outro ou o contrário,

Enfim as virtudes são importantes para o ser humano, pois ela passa a visão do que o homem se tornou ao longo da sua educação família ou cotidiana, já que não somos perfeitos e puros o contrário somo capazes de fazer-mos o bem ou o mau, isso reflete no contexto que estamos inseridos cheios de conflitos individualismo, vivemos sobre o comando do capitalismo/neoliberalismo que coloca em evidência as disputas e lugares sociais políticos e econômicos, deixando claro que permanece os detentores do chamado grande capital se concretizando a divisão de classes sociais, sendo a felicidade bem momentâneo que se configura de acordo com as paixões e necessidades ambiciosas do homem que ao invés de pensar no todo pensa em si e nos seus prazeres ou dores.

Referências:
ARISTOTELES, Ética a Nicômaco In: Coleção Os Pensadores, São Paulo: Abril Cultural (1979).
SPONVILLE, André Comte. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. Tradução Eduardo Brandão; São Paulo: Martins Fontes, 1995.

* Licenciado em Filosofia pela UERN.