segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PARABÉNS MARAISA - FUTURA BIOLOGA

UERN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Processo Seletivo Vocacionado 2011

Relação de Convocados
CURSO: 01024 - Ciências Biológicas (Lic.) - Mossoró/1º Sem. Mat.

TOTAL DE VAGAS: 30

RELAÇÃO DE CONVOCADOS PELO SISTEMA DE COTAS - VAGAS: 15
Inscrição Nome Identidade

269155 Andre Luiz da Silva 002629497SSP RN
276879 Antonia Idaiany Melo Soares 002771077SSP RN
272928 Ariane Mirela Pereira da Silva 2936535SSP RN
283374 Dannyele Munnyck Silva de Oliveira 2556524SSP RN
282687 Denilton Paulo Aguiar da Silva 003018009SSP RN
273329 Edilene Elánia Ferreita Firmino 002887651SSP RN
270141 Francisco Gilmário Nunes Filho 2795683SSP RN
267379 Jéssica Natana de Meneses Silva 2927693SSP RN
292125 José Wigenes Maia Bezerra 002629342SSP RN
269276 Luzia Geize Fernandes Rebouças 2850358SSP RN
289628 Maraisa Libna Reginaldo de Sousa 2692087SSP RN
278386 Maria Olívia de Mesquita Neta 2920605SSP RN
271571 Maria Vanilse Sampaio 2000010573187SSP CE
273353 Myller Gomes Machado 3239627SSP PB
274575 Severino Teixeira da Silva Neto 2917436SSP RN

domingo, 9 de janeiro de 2011

sábado, 8 de janeiro de 2011

Os Evangélicos no Brasil - Nasce a Assembléia de Deus e a Expansão Ministerial

EXPANSÃO MINISTERIAL

Historiador AD

Uma vez estabelecida a Assembleia  de Deus (cujo primeiro nome foi Missão de Fé Apostólica), os novos convertidos sentiram de imediato o impulso do Espírito Santo, quando então começaram a testemunhar de Jesus e a ganhar almas, seguindo os passos de Gunnar Vingren e Daniel Berg.
Os resultados (testemunhados com salvação, batismo com o Espírito Santo e também com curas divinas) deram à igreja pentecostal a dimensão que hoje vemos. O rápido crescimento exigiu a consagração de pastores e norteou a expansão ministerial da novel igreja. Enquanto os líderes obedeciam à ordem do Mestre Jesus (em Mateus 9.38: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”), Deus levantava mais obreiros e a igreja continuava crescendo em número e na graça do Senhor.
Primeiros pastores. Gunnar Vingren registra em seu Diário sobre os dois primeiros pastores consagrados:
 Em 1912, no princípio do ano, o irmão Isidoro Filho foi consagrado a pastor e colocado na direção da Igreja em Soure e, no princípio de 1913, o irmão Absalão Piano também foi separado para o pastorado e passou a dirigir a Igreja em Tajapuru.[1]
A partir daí, o Espírito Santo compungiu os corações dos missionários para a separação de vários outros obreiros, até que, hoje, é incomensurável o exército dos seus discípulos.
            Gunnar Vingren consagrou o terceiro pastor, Crispiniano de Melo, seguindo-se Pedro Trajano e Adriano Nobre — estando entre estes primeiros a sair para pregar a palavra de Deus, o irmão José Plácido da Costa, como missionário em Portugal; José de Matos juntou-se a ele, em 1921.
José Paulino Estumano de Moraes foi separado para o ministério pastoral em 15 de dezembro de 1919. Como a obra crescia muito rapidamente, mais estes obreiros do Senhor foram separados para o Santo Ministério: Josino Galvão, José Bezerra Cavalcante, Manoel (Neco) César da Silva, Ananias Rodrigues, José Leonardo, José Menezes, Otoniel Alencar, Manoel Malaquias Furtado, Joviniano Lobato, João Pereira, Amaro Moraes, José Floriano Cordeiro, Almeida Sobrinho, Julião Silva, Francisco Gonzaga, José da Penha, Juvenal Roque de Andrade, João Batista de Melo, Paulino Fontenele da Silveira, João Francisco, Plácido Aristóteles e José Teixeira Rego.
Em Belém, e aonde mais se dirigiam, proclamando a “fé que uma vez foi dada aos santos”, comprovando a chamada divina em suas vidas, os obreiros separados andavam destemidamente anunciando a Palavra de Deus, sob a unção e a direção do Espírito Santo.
            CLÍMACO BUENO AZA
Clímaco Bueno Aza converteu-se a Cristo em 1913, quando sentiu a chamada de Deus para pregar o evangelho. Seguindo os passos de Daniel Berg como colportor e evangelista, trabalhou na região da Estrada de Ferro de Bragança, de modo que ajudou a implantar várias igrejas em 1915. Nesse mesmo ano, surge o sétimo pastor consagrado, João Pereira de Queiroz, que assumiu Timboteua Velha, substituindo posteriormente Pedro Trajano em São Luis do Pará. Isidoro Filho, o primeiro pastor de Bragança, foi substituído por Clímaco Bueno Aza.
Pelo seu trabalho dinâmico, Clímaco Bueno Aza foi comissionado a abrir o trabalho em São Luís (MA), havendo uma expansão grandiosa, graças aos companheiros que ali encontrou. Ali, ele fundou a Assembleia  de Deus em 15 de janeiro de 1922. João Jonas, que aceitara o evangelho no Pará, anos depois se tornou seu grande cooperador e outro verdadeiro apóstolo em terras maranhenses.
JOÃO JONAS
João Jonas, de nacionalidade húngara, era um homem culto que falava dez idiomas e professava a fé ortodoxa grega. Ele chegou ao Brasil em 1932, quando entrou em contato com a Assembleia  de Deus em Santa Isabel do Pará; o líder da igreja era o pastor Julião Silva, que o levou a uma real experiência de conversão a Jesus.
Ele mudou-se depois para Manaus, onde foi batizado nas águas e com o Espírito Santo, e manteve-se trabalhando ali como auxiliar do pastor José Bezerra Cavalcante. Autorizado evangelista, viajou de canoa desde Manaus até Belém; e daqui, por terra, através de uma estrada deserta, viajou a pé até São Luís do Maranhão. Por onde passava, ele pregava a Palavra de Deus com grande demonstração do Espírito e de poder, levando muitos pecadores aos pés de Jesus.
Foi este servo de Deus que, em Lagoa Nova, município de Pedreiras (MA), levou Alcebíades Pereira Vasconcelos a conhecer Jesus como seu Senhor e Salvador. João Jonas fundou dezenas de igrejas em todo o estado do Maranhão e ganhou milhares de almas para Jesus.[2]
Consagração de mais pastores. Nos anos seguintes, o crescimento da obra pentecostal impôs a separação de mais pastores para atender à novel igreja. Homens cheios de fé vieram somar-se aos pioneiros nos esforços para a conquista das almas, tanto em Belém como em outras cidades brasileiras, dentre os quais destacamos: Alcebíades Pereira Vasconcelos, José Pinto de Meneses, Josias Camelo da Silva, Gerson Rodrigues, Deocleciano Cabralzinho de Assis, Ludgero Bispo de Souza, Antônio Petronilo dos Santos, Anselmo Silvestre, Paulo Belizário de Carvalho, José de Souza Reis, Alberto do Espírito Santo Pereira, João Queiroz Pinheiro, João Rocha, José Vicente da Silva, José Ferreira Ribeiro, Joaquim Pereira dos Santos, Manoel Alves Ribeiro, Raimundo Anselmo Borges, Leocádio Duarte de Melo, Paulino Flávio Rodrigues, Francisco Moisés Garcia, José Menezes, Otoniel Alencar, e vários outros.
Quatro líderes de importantes igrejas se converteram a Jesus no mesmo dia, ou seja, em 9 de abril de 1944. São eles os seguintes pastores: Firmino da Anunciação Gouveia (PA), Estevam Ângelo de Souza (MA), Emiliano Ferreira da Costa (CE) e Boaventura Pereira de Souza (MA).
Atualmente, em todo o Brasil, há a presença do testemunho pentecostal da Assembleia de Deus, cujas congregações são verdadeiras agências do Reino de Deus em qualquer cidade ou lugarejo deste imenso País, incluindo-se as que existem nos lugares de mais difícil acesso.
Por conta dessa expansão maravilhosamente abençoada por Deus, tempos atrás era corrente a seguinte máxima:
Em todo lugar, três coisas são sempre encontradas: campo de futebol, cemitério e um templo da Assembleia de Deus.
JOÃO TRIGUEIRO
            Paraibano de Alagoas Grande, João Trigueiro teve um encontro com Jesus em São Félix da Vigia, o que mudou totalmente a sua vida. Ele evangelizou na região das ilhas (Marajó), cooperando com Daniel Berg e Gunnar Vingren, e também com o pastor José Cavalcante de Almeida Sobrinho.
João Trigueiro foi ordenado ao ministério pastoral por Samuel Nyström, em 1930, tendo convivido de perto com os irmãos que formaram a primeira Assembleia  de Deus no Brasil. Jubilado em 1976, quando era pastor da Igreja na Vila do Coqueiro, Ananindeua (PA), faleceu em novembro de 1978, com 90 anos. Ele achava-se incompetente para exercer a honrosa função de pastor. Era pura modéstia.
            João Trigueiro, em 1917, juntamente com Almeida Sobrinho, dirigiu o primeiro jornal evangélico da Assembleia  de Deus, o Voz da Verdade. O jornal Boa Semente, que o substituiu, continuou a publicar artigos de sua autoria. No periódico Mensageiro da Paz, após 1930, muitos foram os artigos doutrinários escritos por ele, que foi o primeiro pastor a defender o uso da televisão para o serviço de evangelização. Em excelente artigo naquele jornal, mostrou que a forma do uso indevido dos meios de comunicação é que os tornavam maléficos para a vida cristã.[3]
JOÃO PEREIRA DE QUEIROZ
            Gunnar Vingren e Daniel Berg ainda estavam na Suécia, quando João Pereira de Queiroz chegou ao Pará, com a idade de sete anos, juntamente com seus pais e irmãos, vindos do Rio Grande do Norte.       
            Sua família ficou estabelecida na região das ilhas, num seringal da localidade de Laguna, em Breves. Em 1903, seu pai, Joaquim Antonio Queiroz, foi assassinado pelo alagoano conhecido como Monteiro e seu filho Bertoldo. Sem ter Cristo na vida, o desejo de vingança de João Queiroz fê-lo sair à procura daqueles que haviam tirado a vida de seu amado pai, mas não conseguiu encontrá-los.
            Em 1917, João Queiroz encontrou a salvação, através da mensagem pregada pelos nossos missionários, tendo alcançado um rápido e seguro crescimento na fé, como um verdadeiro discípulo de Jesus. Ele logo saiu a evangelizar nos rios Guajará e Cururu, e também aonde fosse tratar de seus negócios. Ele era um homem bem sucedido financeiramente.
            João Queiroz progrediu na fé, sendo consagrado pastor em 06 de julho de 1919, pela imposição de mãos de Daniel Berg e Crispiniano de Melo. Em setembro do mesmo ano, quando participava de uma Escola Bíblica em Belém, foi chamado para falar com um irmão em Cristo que desejava vê-lo.
            Ao trocar a costumeira saudação, o irmão desconhecido disse-lhe:
A paz do Senhor Jesus Cristo, irmão. Eu sou Bertoldo. O senhor me perdoa?
Aquele momento lhe foi deveras difícil – ali na sua frente estava um dos assassinos de seu querido pai, a quem antes tanto procurara sem sucesso. Mas agora, sendo uma nova criatura, estendeu-lhe a mão e o perdoou de todo o coração. Eles se abraçaram, unidos que estavam pelo poder do Espírito Santo, pela graça do Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Pai.
João Pereira de Queiroz iniciou seu ministério evangelístico nas ilhas, pregando por conta própria durante suas viagens de negócios. Algum tempo depois, em ganhando muitas almas, teve a sua chamada para o Santo Ministério confirmada e assumiu uma igreja nascente: Timboteua Velha, que incluía Baixa Verde.
Ele foi também pastor em São Luís do Pará, igreja que sediou a primeira Convenção da Assembleia  de Deus no Brasil. Esta afirmação deve-se ao fato de ter sido a primeira Convenção Regional, realizada de forma oficial, em agosto 1921, reunindo 15 Igrejas e 13 pastores, entre os quais citamos: Nels Nelson, Manoel Maria Rodrigues, Isidoro Filho, Almeida Sobrinho, José Filinto, Manoel Luza, Pedro Trajano, Manoel (Neco) César, Samuel Nyström e João Queiroz, da igreja organizadora.
            Sentindo o impulso do Espírito Santo, João Queiroz iniciou uma evangelização apostólica em todo o Baixo-Amazonas, sendo o pioneiro desta obra a partir de Óbidos, indo a todos os lugares de difícil acesso, nos quais estabelecia igrejas. Ele foi um exemplo em seguir os passos de Daniel Berg na região das ilhas e na Estrada de Ferro Belém–Bragança.
Tempos depois, já como pastor em Santarém, pôde ser reconhecido como um Apóstolo do Baixo-Amazonas. O reconhecimento de seu trabalho fez o missionário e pastor Nels Nelson entregar-lhe o pastorado da Igreja em Belém, de novembro de 1941 a novembro de 1942, quando esteve de férias. Ele foi também pastor em Manaus.
João Pereira de Queiroz representa, desse modo, uma página gloriosa da fé pentecostal no Brasil.
JOSÉ BEZERRA CAVALCANTE
José Bezerra Cavalcante foi um obreiro valoroso no trabalho do Senhor. A construção do templo central da Igreja em Belém esteve sob a sua responsabilidade e de José Menezes, competentes construtores. Foi consagrado ao ministério no dia 03 de dezembro de 1926, pela imposição das mãos de Samuel Nyström e Nels Nelson.[4]
Ele foi pastor auxiliar de Samuel Nyström durante seis meses, em 1928. Tempos depois, quando pastoreava a Igreja em Bragança, foi convidado pelo missionário Nels Nelson para substituí-lo durante sua ausência por motivo de viagem para a Suécia. Assim, ele assumiu o pastorado da Igreja-Mãe, tendo o pastor Pedro Trajano Pinheiro como seu auxiliar. Permaneceu um ano, dez meses e vinte e sete dias na direção da obra, período em que 215 crentes foram batizados nas águas e muitos outros batizados com o Espírito Santo.
No dia 23 de fevereiro de 1935, o pastor José Bezerra Cavalcante fez o casamento de Nels Julius Nelson e Lydia Dias Rodrigues.
Foi pastor auxiliar de Nels Nelson no período de 09 de abril de 1934 a 27 de janeiro de 1936.[5] Foi pastor em São Luís (MA), em Manaus (AM), fundou o trabalho em Teresina (PI), em 07 de agosto de 1936. Ele foi um dos obreiros que esteve presente na 1ª Convenção, em São Luiz do Pará, em 1921, e também na primeira Escola Bíblica em Belém, em 1922.
JOSÉ MENEZES
            O pastor José Menezes — não confundir com José Pinto de Menezes —foi considerado um dos mais profundos defensores da doutrina pentecostal, tendo somado mais de 50 anos de profícuo trabalho. Ele foi, por longos anos, um dos comentaristas das revistas da Escola Dominical e articulista profícuo do Mensageiro da Paz, com dezenas de excelentes artigos doutrinários publicados. Serviu à Igreja em Belém, foi pastor em Santarém e Manaus.
José Menezes era um homem de Deus, um servo obediente à revelação divina. Seu desprendimento era admirável. Quando pastoreava a Igreja em Manaus, ele teve uma revelação de que iria pastorear a pequena Igreja em Bonito (PA). Ele, então, deixou tudo e obedeceu ao Senhor, sem constrangimento algum, assumindo em seguida o trabalho ali.
Quando faleceu, em 1972, exercia o pastorado da Igreja em Manaus e a presidência da Convenção do Amazonas.
ARMANDO CHAVES COHEN
            Armando Chaves Cohen aceitou Jesus Cristo como Senhor e Salvador em 1938, na Vila Porto Alegre, nas margens do rio Anajás, muito tempo depois da implantação da obra pentecostal no Pará e em nosso país. Mas a sua atuação foi tão importante como a dos primeiros conversos. Nas ilhas, ele começou a pregar o evangelho, nas “plantações de timbó”, lugar que pertence ao município de Anajás.
            Depois de abrir o trabalho em Porto de Moz e Castanhal (PA), Carolina (MA), Tocantinópolis (GO) e outras cidades, ele foi também um dos fundadores do SETA — Serviço de Evangelização do Tocantins e Araguaia, que até hoje existe e reúne muitas igrejas.
Armando Chaves Cohen foi co-pastor da Igreja em Belém, pastor da Igreja em Teresina (PI) e em Capanema (PA), onde foi jubilado. Ele teve o mérito de organizar a Assembleia de Deus no Plano Piloto, Brasília (DF). Exerceu também a função de Diretor da Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Dedicados na obra. Um acentuado número de pastores que serviram à Assembleia de Deus em Belém e no estado do Pará, tiveram atuação dedicada na obra de Deus. Alguns já estão com Cristo, e outros continuam a servir. Estes se incluem numa galeria memorial, pelo muito que fizeram ou ainda fazem.
            Já estão com o Senhor: Josias Camelo da Silva, Pedro Pereira da Silva, Antenor Vital Cantanhede, Afonso Menino Rei, José Rodrigues Muniz, João Batista Oliveira e Eurico Moura. Outros, apesar da idade, ainda vivem e trabalham: Artur Nunes Piedade, Clemente Joaquim de Oliveira, Hilário Rodrigues Mendes, Raimundo Anselmo Borges e tantos outros, cheios de fé, prosseguindo na obra, com suas vidas de dedicação e exemplo a serem seguidos.
Missionários no Brasil. As notícias sobre o avanço da obra pentecostal no Brasil despertaram as atenções dos que tinham chamada de Deus, para saírem em busca das almas. Por isso, chegavam a Belém e a outras regiões do Brasil, missionários vindos principalmente da Suécia e dos Estados Unidos.
Depois de Vingren e Berg, vieram a estas plagas os seguintes obreiros: Otto Nelson e esposa, Samuel Nyström e esposa, Samuel Hedlund, Nels Nelson, Ana Carlson, Boda Palha, Gray de Vris, Augusto Anderson e Esther Anderson, Victor Johson e Elizabeth Johson, Gustavo Nordlund, Herberto Nordlund, Simão Lundgren, Joel Carlson, Orlando Boyer, Nils Kastberg, Algot Swenson, Eurico Aldor Peters, Nels Lawrence Olson, Nils Taranger, Eurico Bergsten, John Peter Kolenda, Carlos Hultgren, Bernhard Johnson Jr., Arders Johnson, Walter Goodbamd, Ema Miller, Paul Aenis, Englund, Horace S. Ward, Albert Widmer e Cecília, e Anderson Johansson.
Todos esses, numa seqüência natural, seguiram a chamada de Deus no coração para a evangelização do Brasil. Muitos outros vieram pos­teriormente em viagens de cooperação com a obra. A Assembleia de Deus no Brasil é profundamente grata pela cooperação desses amados irmãos, cujo trabalho certamente tem um memorial eterno nos céus e será fielmente galardoado.


[1] VINGREN, Ivar. Diário do Pioneiro, pg. 62.
[2] Mensageiro da Paz, Ano 35, No. 17, Set/1965, pg. 7.
[3] CASTRO, Manoel. Os Pioneiros – João Trigueiro, pg. 85.
[4] Diário do pastor José Bezerra Cavalcante, pg. 157.
[5] Ata das reuniões da Igreja em Belém, n. 36 em 09/02/1934 e de 27/01/1936.

Os Evangélicos no Brasil - Nasce a Assembléia de Deus

NASCE A ASSEMBLEIA DE DEUS

Historiador AD Belem/PA - Brasil

Com um número tão pequeno, mas valoroso no Espírito, estavam lançadas as bases do Movimento Pentecostal, cujas raízes se estenderiam por todo o solo brasileiro com o nome de Assembleia de Deus.
Aqueles irmãos que foram desligados da referida Igreja Batista, juntamente com os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, não recuaram. Antes, convidaram os missionários para pastoreá-los, passando a se reunir em uma espaçosa sala na residência do casal Celina e Henrique Albuquerque.
A gloria do Senhor se manifestava naquele lugar entre o pequeno rebanho. Urgia, portanto, organizar o Movimento. Como eles não poderiam ficar de braços cruzados diante de tão grande mover do Espírito Santo, no dia 18 de junho de 1911, por deliberação unânime, foi fundada a Missão de Fé Apostólica, posteriormente denominada de Assembleia de Deus.
O termo Assembleia de Deus, dado à novel igreja, não tem uma origem definida. Entretanto, supõe-se que esteja ligado às igrejas que na América do Norte professavam a mesma doutrina e receberam a denominação de Assembleia de Deus ou Igreja Pentecostal.
Sobre isto, é aceitável o seguinte testemunho do presbítero Manoel Maria Rodrigues:
 Estou perfeitamente lembrado da primeira vez que se tocou neste assunto. Tínhamos saído de um culto na Vila Coroa. Estávamos na parada do bonde, na Bernal do Couto, canto com a Santa Casa de Misericórdia. O irmão Vingren perguntou que nome deveria se dar à igreja, explicando que na América do Norte usavam os termos Assembleia de Deus ou Igreja Pentecostal.
Aqueles irmãos depois concordaram que a igreja deveria ser chamada de Sociedade Assembleia de Deus e, no dia 11 de janeiro de 1918, foi registrada oficialmente com esse nome. Algum tempo depois, passou a ser chamada de Igreja Evangélica Assembleia de Deus.
PENTECOSTAIS EM AÇÃO
 Organizada a igreja, os pioneiros tiveram melhores condições de realizar o trabalho para o qual foram designados por Deus. Gunnar Vingren foi escolhido como pastor do novo rebanho e, como presbítero, foi designado o irmão Manoel Maria Rodrigues. O trabalho crescia, pois o Senhor Jesus continuava a salvar, curar e batizar com o Espírito Santo.
Imediatamente, Daniel Berg e Gunnar Vingren começaram a realização de cultos públicos em vários lugares, principalmente nas casas dos irmãos, onde outrora a igreja a que pertenciam havia realizado cultos. Isso aconteceu cerca de sete meses após a chegada dos missionários no Brasil. Dessa maneira, graças à bondade e à misericórdia de Deus, no início do século passado, iniciou-se o maior fenômeno evangelístico pentecostal no Brasil.
No início, o irmão Gunnar Vingren pouco viajava, pois sua missão era pastorear o pequeno rebanho, além de orar muitas vezes dias e noites inteiros pelo sucesso da obra do Senhor. De acordo com Efésios 4.11, ele era apóstolo e mestre, além de pastor da igreja, pois sua vocação e chamada ministerial eram essas.
Daniel Berg, pelo mesmo princípio bíblico, além de apóstolo, era evangelista. Ele tinha particular êxito no trabalho de evangelização pessoal, na venda de livros e distribuição de passagens bíblicas, o que lhe dava oportunidade de testificar a muitas pessoas, de casa em casa e nas viagens que empreendeu ao interior do Pará. Na época, mesmo tendo um escasso vocabulário em Português, no momento exato o Espírito Santo punha as palavras certas na sua boca. A sua mensagem era simples, e ele dizia sempre a todos com quem falava:
 Jesus Cristo salva, batiza com o Espírito Santo e cura os enfermos, e voltará em breve.
Com a expansão da obra, o inimigo de nossas almas levantou-se e moveu perseguições de todas as formas contra a novel igreja. Tornou-se comum a distribuição de folhetos contendo afirmações injurio­sas, bem como os ataques da imprensa por parte daqueles que não aceitavam a existência e a posição doutrinária da igreja nascente.
Casas que serviam para pontos de pregação foram apedrejadas. Havia insultos, levantes e algazarras tais que muitas vezes requeriam a intervenção da polícia. Mas o Senhor, que não desampara os seus, se manifestava com o conforto do Espírito Santo e o estímulo necessário, animando seus filhos por meio de profecias, como a seguinte, datada de 1913.
Profecia recebida. Era uma manhã de domingo, dia 25 de março de 1913. Os irmãos estavam reunidos em oração, quando o Senhor falou profeticamente: 
Paz seja Convosco! Eu sou o Senhor que vos amei, que vos chamei para que me sejais testemunhas entre os homens, do meu poder e do meu grande amor para com os pecadores. Alegrai-vos, meus filhos, porque eu estou convosco para vos dirigir no caminho dos céus.
Pouco tempo tendes para lutar. Sede, pois, corajosos ao confessar o meu nome, e crede, meus filhos, eu sou o Senhor que sonda os corações; não vos deixarei envergonhados, e todos conhecerão que Eu, o Senhor, e Todo-Poderoso, estou convosco.
Tranqüilizai-vos e não penseis em vossos corações: “O Senhor tarda em vir”. Guardai-vos na minha Palavra, que é a vossa luz; e a minha Palavra, que vos tenho dado, é a verdade. Eu sou a verdade. Eu sou a luz. Segui-a. Eu vos mostrarei a verdade da vida e os mananciais de águas vivas.
Alegrai-vos porque eu vos remi com o meu sangue, que derramei por vós. Dai glórias ao vosso Rei e crede que cedo estareis comigo face a face. Eu sou o Senhor, tenho dito.
Meu filho (para Gunnar Vingren), atenta os teus ouvidos e abre o teu coração e ouve a voz do teu Senhor que te chamou, porque assim aprouve ao Pai, para que por ti sejam ajuntadas as minhas ovelhas dispersas neste País. Crê, meu filho, uma grande obra eu tenho confiado a ti. Não desfaleças de teu ânimo nem indagues: Quem me ajudará?” — porque Eu, o Senhor, estou contigo. O Espírito Santo te revelará tudo quanto necessitares.
Lembra-te, meu filho, que o meu amor por ti foi perfeito, com o meu sangue eu te amei, com o Espírito Santo eu te ungi, para que clames em meu nome vida, paz e perdão para os pecadores. Não desprezes nenhuma palavra de todas que tenho dado porque, a seu tempo, todas serão cumpridas.
Apascenta o meu rebanho, anima-o com o exemplo da tua fé. Chega-te mais a mim, e eu te mostrarei verdes pastagens efrescos regatos onde os conduzirás. Guarda-te na obediência, fica debaixo do meu sangue. Far-te-ei vencedor sobre todos os inimigos. Não andes apressadamente. Sê paciente, fortalece-te na fé, no amor, e serei contigo.
Eis que eu, o Senhor, assim o quero: que todos andem em obediência à tua voz, e crê que eu vou manifestar mais e mais o meu poder. Eis que venho breve!
Deus continuava a abençoar o trabalho, que pouco a pouco se estabilizava na cidade. Daniel Berg continuava empreendendo viagens pelo interior. Os riscos das viagens eram compensados pela aceitação da mensagem divina por pessoas sedentas de conhecerem a Deus. Enquanto isso, o Senhor o livrava de perigos e de doenças, entre as quais cólera e malária, além de outros inimigos naturais da região.
Mas a semente caiu em boa terra, vingou e cresceu. Da Rua Siqueira Mendes, a sede da igreja foi transferida para a Av. São Jerônimo, n° 224 (numeração antiga), para a casa pertencente ao irmão José Batista de Carvalho; lá permaneceu até oito de novembro de 1914, quando foi transferida para a Travessa Nove de Janeiro, n° 75 (numeração antiga). Havia, porém, pontos de pregação nas vilas Coroa e Guarany.
Primeiros obreiros. O irmão Gunnar Vingren, apesar de a igreja estar ainda em sua fase inicial, já se preocupava com o trabalho evangelístico e missionário. Ele procurou despertar esse espírito entre os brasileiros salvos por Jesus Cristo. Como resultado, dentro de pouco tempo surgiram obreiros vocacionados para um trabalho de âmbito nacional, tais como: Isidoro Filho (1912) e Absalão Piano (1913), os primeiros pastores pentecostais consagrados no Brasil; além de Pedro Trajano (1914), Crispiniano Melo (1915) e Adriano Nobre (1915).
Ainda em 1913, o irmão José Plácido da Costa foi designado como missionário e foi o primeiro desta igreja a levar as boas novas ao povo português.
Gunnar Vingren e Daniel Berg tiveram como auxiliares na igreja, os seguintes irmãos: Pedro Trajano Pinheiro (1915-1917); Adriano Nobre (1916-1917); Almeida Sobrinho (1916-1924); Samuel Nyström (1917-1924); Bruno Skolimowsk (1922-1924); Nels Nelson (1921-1924).
Uso da imprensa. Em 1° de novembro de 1917, foi publicado, em Belém do Pará, o primeiro jornal pentecostal no Brasil. Sob o título Voz da Verdade, ficou sob a responsabilidade dos pastores Almeida Sobrinho e João Trigueiro. Foram impressos dois números. O jornal tinha a sua sede na rua Demétrio Ribeiro, n° 8-C. Esse jornal deixou de circular no mês de janeiro de 1918.
Em 1917, nos porões do primeiro templo da Igreja em Belém e no Brasil (na Trav. Nove de Janeiro, n° 75), foi criado um serviço de tipografia que começou a editar o jornal Boa Semente  e outras publicações, tais como calendários, hinários, estudos para Escola Bíblicas, revistas da Escola Dominical. A princípio, o jornal foi distribuído gratuitamente, mas depois passou a ser vendido.
Gunnar Vingren era o diretor, tendo como colaboradores os irmãos Samuel Nyström e, depois, Nels Julius Nelson. Lançado em 1919, este jornal circulou até 1930, funcionando como o órgão oficial de comunicação da Assembleia de Deus no Brasil, quando foi substituído pela publicação do Mensageiro da Paz, que permanece até hoje.
Em 1925, Samuel Nyström, sentindo a necessidade de um auxiliar na redação do jornal Boa Semente, trouxe Plácido Aristóteles Tavares do Canto, que há tempo conhecera em Recife, para ajudá-lo, posto que era um homem de reconhecida capacidade literária e cujo testemunho era positivo e profícuo no trabalho do Senhor.
Transcrevemos, a título de curiosidade, fragmentos do primeiro número do jornal Boa Semente: 
A Igreja Pentecostal no Brasil, sentindo há tempo a necessidade de uma publicação de sua fé, na qual melhor se pudesse conhecer os escritos da Bíblia Sagrada, vem, hoje, preencher esta necessidade, com o presente jornal. Tal é o motivo que traz à luz o Boa Semente.
E mais abaixo: 
A nossa atitude, pois, para com todos os crentes de qualquer denominação, é esta: não queremos desunião, nem discussão. Queremos, é certo, falar a verdade do Senhor. Queremos, sim, anunciar todo o conselho de Deus.
Onze anos depois, o jornal Mensageiro da Paz publicou, sem muitos aparatos, o seguinte:
Conforme determinou a Convenção em Natal, o Mensageiro da Paz veio substituir os periódicos “Som Alegre” e “Boa Semente”, que se fundiram em um só jornal, que passará a ser o Órgão das Assembleias de Deus no Brasil.[1]
Em 1920, o irmão Gunnar Vingren viajou pelo País, visitando e confirmando os trabalhos organizados. Em 1921, por motivo de doença, viajou para a Suécia, onde fez conhecida de todos a obra que Deus estava fazendo no Brasil, despertando assim mais o zelo missionário dos seus patrícios. Com isto, muitos jovens deixaram o conforto da sua pátria e vieram para o Brasil, entre eles Samuel Nyström, que depois veio a substituir Gunnar Vingren no pastorado da Igreja em Belém.
Em 1921, foi realizada a primeira Convenção Paraense, tendo como sede a cidade de São Luís, Município de Igarapé-açu, na Estrada de Ferro de Bragança. Em Belém, no período de 18 a 22 de agosto de 1921, teve lugar a primeira Escola Bíblica, que congregou um bom número de obreiros, os quais se reuniram para melhor se prepararem para o servi­ço de Deus, tendo grande atuação na ministração de estudos bíblicos o irmão Samuel Nyström.
Quando auxiliava Gunnar Vingren na Igreja em Belém, Samuel Nyström foi enviado para Manaus, onde fundou a Assembleia de Deus no Amazonas, em 1º de janeiro de 1918. Ele abriu trabalho também em Rio Branco (AC), retornando a Belém em 1922.
MANOEL MARIA RODRIGUES
Pela importância de sua participação no nascimento da Assembleia de Deus e pelo trabalho que realizou ao longo do tempo, merece destaque o irmão Manoel Maria Rodrigues.
Nascido em 22 de dezembro de 1893 na pequena Vila de Esgueira, distrito de Aveiro, Portugal, Manoel Rodrigues era filho de Julio Maria Rodrigues e Luzia Gonçalves de Jesus. Bem jovem ainda e recém casado com uma moça espanhola de nome Jezusa Dias, imigrou para o Brasil, fixando residência em Belém do Pará.
Em Belém, entrou em contato com o evangelho e decidiu entregar-se a Cristo, sendo batizado em águas pelo pastor Almeida Sobrinho, na Primeira Igreja Batista de Belém, em 09 de maio de 1909. Muito estudioso da Bíblia e dedicado à fé que abraçara, veio a ser consagrado diácono daquela igreja, cargo que exercia com eficiência e piedade cristã.
Nesta condição ele estava quando, em 1910, chegaram ao Brasil os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. Verdadeiro investigador da verdade, Manoel Rodrigues e sua esposa Jezusa Dias vieram a ser contados entre os que foram desligados da Igreja Batista e fundaram a Assembleia de Deus.
O Mensageiro da Paz, na reportagem que noticiou o seu falecimento, descreveu:
Diga-se, a bem da verdade, que o irmão Manoel Rodrigues chegou até a ser esbofeteado no rosto... pelo crime de manter a sua liberdade de crer em Jesus conforme a sua consciência... mas nada o abalou; permaneceu firme confessando que Jesus batiza atualmente aquele que crê no batismo com o Espírito Santo, e por este motivo foi excluído.[2]
            Ainda no nascedouro da igreja, foi separado como presbítero, o primeiro a ser consagrado.
Em 1914, zeloso de seus deveres filiais, Manoel Rodrigues resolveu regressar a Portugal, a fim de levar a mensagem do evangelho a seus velhos pais e irmãos que ali deixara. Deus o abençoou grandemente em Portugal, onde também foi um dos pioneiros da obra pentecostal. Entre aqueles que ali ganhou para Jesus, se destacou como verdadeiro valor espiritual e evangelístico o pastor Rogério Ramos Pereira.
            De Portugal, Manoel Rodrigues foi para a Argentina, a fim de encontrar alguns parentes e amigos, a quem se sentia no dever de evangelizá-los. Assim, mais um trabalho pioneiro lhe foi confiado por Deus, pois na sua residência em Buenos Aires foi que nasceu a Assembleia de Deus da Argentina. Depois disso, ele voltou para Belém.
            Tendo completado a sua missão na terra, o Senhor Jesus o chamou ao descanso eterno quando se passavam quinze minutos das 14h do dia 19 de maio de 1969, onde agora está aguardando a coroa da justiça, que lhe será dada pelo Justo Juiz.


[1] Mensageiro da Paz, n° 18, setembro de 1932.
[2] Mensageiro da Paz, Ano 39, No. 14, Jul/1969, pg. 1.

Os Evangélicos no Brasil - História da Assembléia de Deus

PRIMEIROS EVANGÉLICOS NO BRASIL III

Historiador AD Belem/PA - Brasil

Desligamento. A direção da Igreja Batista, ao tomar conhecimento do ocorrido, não aceitou o que estava acontecendo com os membros da mesma. Havia necessidade de uma tomada de posição. Como ponto de partida, houve convocação da igreja para uma reu­nião extraordinária, realizada em 13 de junho de 1911.
Nessa ocasião, o irmão Raimundo Nobre apoderou-se do púlpito e atacou os partidários do Movimento Pentecostal, fazendo a proposição para ficarem de pé os que estivessem de acordo com a doutrina do Espírito Santo. Diante do desafio, a maioria se pôs de pé. Imediatamente Raimundo Nobre propôs à minoria que excluísse a maioria.[1]
Em seus diários, Gunnar Vingren e Daniel Berg contam que 18 irmãos se levantaram.[2] O historiador Emílio Conde cita que foram afastados 17 membros, acompanhados de seus filhos que eram menores de idade.
De qualquer modo, não havendo tran­sigência, os mesmos foram afastados da Igreja Batista.
No entanto, na checagem de várias fontes, dão-se conta que foram, no mínimo, 20 irmãos os membros que resolveram seguir o caminho do Pentecostes, logo no início da igreja. Possivelmente, alguns dos constantes da relação abaixo não estivessem presentes àquela reunião e, somente após esse incidente, tenham se agregado ao grupo.
Os irmãos afastados foram: Alberta Mendes Garcia (esposa de Adriano P. Nobre); Antônio Mendes Garcia; Joaquim da Silva e Benvinda Saraiva da Silva (esposa); Henrique Albuquerque e Celina Albuquerque (esposa); Emilia Dias Rodrigues; Manoel Maria Rodrigues e Jezusa Dias Rodrigues (esposa); Joana Dias Dominguez; João Dias Dominguez e Raimunda Dominguez (esposa); José Batista de Car­valho e Maria José Pinto de Carvalho (esposa); Josina Galvão Ba­tista; Manoel Dias Rodrigues; Maria Joana Soares; Maria de Nazaré Cordeiro de Araújo; José Pláci­do da Costa e Maria Piedade da Costa (esposa).
Os filhos menores que os acompanharam, foram: Anna Victória da Silva e Izabel Leonísia da Silva (filhas de Benvinda); João Dominguez Filho (filho João Dias Dominguez); Prazeres da Costa (filha de Maria Piedade da Costa); Tereza Silva de Jesus (filha de Joaquim da Silva).[3]
Todos estes irmãos acompanharam Daniel Berg e Gunnar Vingren, para darem início à Assembleia de Deus, que primeiramente passou a se reunir na Rua Siqueira Mendes, 67, na casa do casal Celina e Henrique Albuquerque, no centro da cidade de Belém. Na verdade, segundo Emílio Conde, esse grupo é que convidou os missionários a comparecerem nesse endereço e legitimou sua liderança pastoral à frente da novel igreja.[4]
Primeiro homem batizado no Espírito Santo. O primeiro homem a receber o batismo com o Espírito Santo, segundo consta nos registros históricos da igreja, foi o irmão Manoel Francisco Dubu. Ele era paraibano, mas morou cerca de 17 anos no Pará, onde aceitou a Cristo numa Igreja Presbiteriana, nos idos de 1907. Quando a Igreja em Belém ainda estava no nascedouro, abraçou a fé pentecostal, recebendo a gloriosa promessa. Ele conviveu durante muitos anos com os pioneiros, deles aprendendo preciosas lições.
Depois de haver sido batizado nas águas, ele retornou à sua terra natal, em 17 de dezembro de 1914, sendo o primeiro crente e o primeiro evangelista na Paraíba, onde levou muitas pessoas ao conhecimento de Jesus. Manoel Francisco Dubu foi separado para o presbitério por Cícero Canuto de Lima (1935), tendo servido por muitos anos como presbítero na Assembleia de Deus em Campina Grande.



[1] História das Assembleias de Deus no Brasil, pg. 32.
[2] Diário do Pioneiro, pg. 41; Enviado por Deus, pg. 57.
[3] Informações fornecidas pelo pesquisador Samuel Nelson
[4] História das Assembleias de Deus no Brasil, pg. 32.
[5] Mensageiro da Paz, Ano 37, No. 20, Out/1967, pg. 1.